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Ação com apoio da Interpol resultou na captura de foragido em Pedro Juan Caballero
Uma ação internacional coordenada pela Interpol, com apoio da Polícia Federal, levou à prisão de três foragidos da Justiça de Santa Catarina que estavam fora do país. As capturas aconteceram entre quarta-feira (10) e domingo (14), em operações realizadas em Portugal, Argentina e Paraguai, conforme divulgado pelas autoridades.
A primeira prisão ocorreu em Portugal, na quarta-feira (10). O foragido, um homem de 29 anos natural de Blumenau, no Vale do Itajaí, havia sido condenado em 2022 a seis anos e cinco meses de prisão em regime fechado pelo crime de roubo, cometido em 2017, em Balneário Piçarras, no Litoral Norte catarinense. O nome dele foi incluído na Lista de Difusão Vermelha da Interpol em setembro deste ano.
Segundo as informações oficiais, o homem segue detido em território português e aguarda os trâmites legais para extradição ao Brasil, onde deverá cumprir a pena imposta pela Justiça de Santa Catarina.
A segunda captura foi registrada na Argentina. Um homem de 31 anos, natural daquele país, é investigado por estupro de vulnerável, crime que teria ocorrido entre março e abril deste ano no município de Vidal Ramos, também no Vale do Itajaí. Após a expedição do mandado de prisão preventiva, o nome do suspeito passou a integrar a lista vermelha da Interpol na sexta-feira (12).
Dois dias depois, no domingo (14), ele foi localizado e preso em solo argentino. O suspeito permanece detido no país de origem, à disposição das autoridades, enquanto são analisados os procedimentos legais para uma possível extradição ao Brasil.
A terceira prisão aconteceu no Paraguai, também no domingo (14). O foragido, de 39 anos, natural de Florianópolis, acumulava condenações por tráfico de drogas e associação para o tráfico nos municípios de São José e Garopaba. As penas somadas ultrapassam 22 anos de reclusão, todas em regime fechado.
De acordo com as autoridades, o homem era considerado uma liderança de organização criminosa com atuação em Santa Catarina e estava escondido na região de Pedro Juan Caballero, utilizando documentos falsos para dificultar sua localização. Após a prisão, foi realizada a expulsão administrativa, e ele foi entregue à Polícia Federal brasileira no Posto de Controle Migratório da Ponta da Amizade, em Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu (PR).
A Polícia Federal é responsável pelo Escritório Central Nacional da Interpol no Brasil e coordena a cooperação com forças de segurança de outros países. Esse trabalho envolve o intercâmbio de informações e o apoio operacional para o cumprimento de decisões da Justiça brasileira fora do território nacional.
Por Redação RSC, com informações do NDmais e Garopaba.SC

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