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Operação Maestro revela esquema de corrupção, fraudes fiscais e lavagem de dinheiro na gestão municipal
A Polícia Civil divulgou na sexta-feira (27) o inquérito policial N. 637.23.00018 da Operação Maestro, que indicia o atual prefeito de Garopaba, Júnior de Abreu Bento (Progressistas), por uma série de crimes, envolvendo fraudes tributárias, falsidade ideológica, desvio de recursos públicos e participação em organização criminosa. As investigações apontam um esquema articulado no âmbito da administração municipal. O vereador Aires dos Santos, na época Secretário de Turismo do município, também foi indiciado. Por corrupção passiva e fraude tributária.
Crimes pelos quais Júnior foi indiciado:
Falsidade ideológica; Desvio de bens públicos;
Fraude na fiscalização tributária;
Inserção de dados falsos em sistema público;
Supressão ou redução de tributo mediante fraude e participação em organização criminosa (uso de arma de fogo e/ou envolvimento de servidor público);
O relatório da Operação Maestro também detalha valores que o Prefeito teria recebido de uma origem desconhecida.
Segundo a investigação, durante o período entre 01/01/2022 e 30/06/2024, Júnior recebeu R$ 521.796,39, a título de salário como Prefeito de Garopaba. Uma média mensal de R$17.393,21, incluindo férias e 13°. No mesmo período analisado, o Prefeito recebeu de origem desconhecida o valor de R$648.415,51. Essas quantias foram movimentadas em sua conta bancária e não possuem correspondência com sua renda oficial.
A Polícia Civil apontou que teria sido usada a técnica de “smurfing” que consiste no fracionamento de valores para tentar burlar o rastreamento, prática típica de lavagem de dinheiro.
Essa prática foi destacada no relatório de análise técnica do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil, que considerou a movimentação de Júnior atípica e incompatível com sua renda declarada
Por Redação RSC
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