Presidente da Juventude Progressista rompe com a gestão municipal e deixa o partido em Garopaba

 





Natan Jovino, liderança jovem da política local, aponta falta de diálogo, abandono das pautas da juventude e críticas à condução da administração pública

O presidente da Juventude Progressista de Garopaba, Natan Jovino, anunciou no início da semana sua saída do partido e o rompimento com a atual gestão municipal. O jovem líder apontou a falta de diálogo por parte do prefeito, especialmente em temas relacionados à juventude, como o principal motivo para a decisão.

O RSC Portal entrou em contato com Natan para entender todos os motivos de sua saída, segundo Jovino, desde a reeleição do prefeito, o ambiente dentro da administração se tornou cada vez mais centralizado e distante das lideranças jovens, tanto no partido quanto na cidade. “Sendo o presidente da Juventude Progressista, esperava ser ouvido e incluído nas decisões que impactam diretamente os jovens. Infelizmente, isso não aconteceu”, destacou.

O agora ex-integrante da base governista criticou também a continuidade de problemas antigos na gestão municipal, citando a desvalorização dos professores, a falta de planejamento na educação, e o aumento nas exonerações de cargos comissionados, o que, segundo ele, tem gerado instabilidade e desmotivação na administração pública.

Um dos pontos mais graves mencionados por Natan é a situação do IMAG (Instituto do Meio Ambiente de Garopaba), que, segundo ele, está há quase um ano sem diretor de licenciamento e fiscalização – justamente uma de suas funções essenciais. Para o ex-presidente da Juventude Progressista, isso revela um "descaso preocupante com a área ambiental" por parte da atual gestão.

 Natan declarou que a postura do prefeito mudou significativamente desde sua reeleição. “Percebo que o poder subiu à cabeça do prefeito, e ele parece não estar sabendo lidar com essa nova fase”, afirmou.

Apesar das críticas e da saída, Jovino disse seguir acreditando na política como uma ferramenta de transformação, mas reforçou que é necessário ter "coragem para reconhecer quando os caminhos deixam de fazer sentido."

“Minha saída foi, portanto, consequência de um acúmulo de frustrações: falta de diálogo, ausência de transparência e uma gestão que perdeu o foco nos compromissos que assumiu com a população.”

Até o momento da publicação desta matéria, a Prefeitura de Garopaba e os representantes do Progressistas ainda não se manifestaram sobre a saída de Natan Jovino.


Por Redação RSC

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